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JIMINY SELF-HELP HANDBOOK 23
A formação anteriormente referida não deve abordar apenas as áreas em que alguém sente (ou
verifica) ter fraquezas. Deve também abordar as necessidades esperadas, as deficiências e os
problemas que muito provavelmente terão de enfrentar com um determinado público.
Como referido anteriormente, podemos categorizar os formadores de grupos desfavorecidas na
categoria mais ampla de trabalhadores sociais, onde a investigação prova que as intervenções para
melhorar a inteligência emocional podem ser especialmente eficazes.
Os trabalhadores sociais têm de enfrentar algumas situações difíceis, interações desafiantes e um
trabalho emocional complexo. A inteligência emocional pode ser aplicada para melhorar as
competências e capacidades de cada um em cinco tarefas centrais do trabalho social (Morrison,
2007):
1. Envolvimento dos outros;
2. Avaliação e observação;
3. Tomada de decisões;
4. Colaboração e cooperação;
5. Gestão do stress.
As melhorias nestas cinco tarefas não só permitirão aos trabalhadores sociais trabalhar mais
eficazmente, como também melhorarão a experiência dos outros e ajudar-se-ão a si mesmos a
sentirem-se mais positivos, realizados e satisfeitos com o seu trabalho (Morrison, 2007).
Aplicação
A fase final e a mais crítica da aprendizagem relativa à inteligência emocional é incorporar a teoria na
vida real. As atividades de autoajuda que estruturam os cursos de inteligência emocional só são
produtivas quando as podemos implementar em situações da vida real. Como muitos aspetos da vida
Planear – programar tarefas,
manter um plano semanal,
estabelecer objetivos, hierarquizar
objetivos antes de agir sobre os
mesmos
Observar — ver as suas reações, Conseguir inspiração — observar
as suas ações, os seus Construir a IE colaboradores bem-sucedidos no
pensamentos. Substituir qualquer no trabalho trabalho, ler sobre personalidades
pensamento negativo que o eminentes e tentar aprender algo
distraia com as suas histórias de sucesso
Compreender — perceber o que os
outros dizem, porque se comportam
da forma como se comportam, o que
estão a enfrentar e os sinais não
verbais, como linguagem corporal e
expressões faciais