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JIMINY SELF-HELP HANDBOOK 5
“A inteligência emocional é o que usamos quando nos relacionamos com os nossos colegas de
trabalho, temos conversas profundas sobre as nossas relações com outras pessoas ou tentamos gerir
uma criança indisciplinada ou desorientada. Permite-nos relacionar com os outros, compreender-nos
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melhor e viver uma vida mais autêntica, saudável e feliz .”
Na sua essência, um trabalhador com elevada inteligência emocional pode gerir os seus próprios
impulsos, comunicar eficazmente com os outros, gerir bem a mudança, resolver problemas e usar o
humor para aliviar situações de tensão. Como demonstram os psicólogos, o QE não é determinado
pela personalidade ou pelo QI.
Em comparação com o QI — a inteligência analítica que muda muito pouco depois da adolescência —
, a inteligência emocional parece ser largamente aprendida e continua a desenvolver-se à medida que
vivemos e aprendemos com a experiência.
QE QI
Capacidade de sentir Capacidade de pensar
Ajuda a tomar decisões Baseado na lógica
Ajuda a comunicar
Ajuda a processar informação
Ajuda a ter sucesso na vida e no
local de trabalho Ajuda a ter sucesso em
contexto formativo
Possibilidade de aumentar o seu
nível Impossibilidade de aumentar o
seu nível
Pode ser aprendido
Não pode ser aprendido
Os diferentes aspetos do QE começaram a ser estudados na década de 1930, quando Edward
Thorndike, um psicólogo americano, descreveu o conceito de “inteligência social” como a capacidade
de conviver com outras pessoas. Em 1985, Wayne Payne introduziu o termo inteligência emocional na
sua dissertação de doutoramento e, em 1990, Peter Salovey e John D. Mayer utilizaram o termo
“inteligência emocional” no seu artigo homónimo. Daniel Goleman, o “padrinho” da inteligência
emocional, é um jornalista científico que viu a sua obra Emotional Intelligence: Why It Can Matter More
Than IQ na lista das mais vendidas em 1995, sendo, posteriormente, autor de uma série de livros sobre
o assunto.
3 https://positivepsychology.com/emotional-intelligence-eq/