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JIMINY SELF-HELP HANDBOOK 16
confortáveis e estamos dispostos a partilhar com os outros? Devemos ser honestos e pragmáticos
sobre o que sabemos sobre nós próprios.
2. Posteriormente, envolvemos outras pessoas, às quais solicitamos feedback sobre nós. Devemos
estar preparados para aceitar o feedback que nos será dado. Tal não significa que tenhamos de
fazer tudo o que é sugerido, mas devemos, pelo menos, ouvir e refletir sobre o que nos é dito.
Devemos, depois, reconhecer e agradecer o contributo que nos foi dado. Ao receber o feedback,
devemos ser respeitosos, ouvir e refletir sobre o que foi dito.
Categorias de autoconhecimento e métodos para o melhorar
Num artigo publicado na Harvard Business Review, Tasha Eurich, uma investigadora e psicóloga
organizacional, sugeriu, juntamente com a sua equipa de investigadores, duas categorias de
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autoconsciência :
• autoconsciência interna — que se refere à forma como encaramos os nossos valores, paixões e
aspirações ou, mais concretamente, se reconhecemos o nosso trabalho atual como a nossa
verdadeira paixão ou se nos sentimos insatisfeitos com uma conversa acesa que tivemos com um
colega que entrou em conflito com as nossas crenças;
• autoconsciência externa — a capacidade de ver claramente como as outras pessoas nos veem. As
pessoas que sabem como os outros os veem são mais empáticas, mais eficazes e têm relações mais
fortes com os colegas, amigos e família.
A autoconsciência é algo benéfico para a plena afirmação de quem
somos e pode ajudar-nos a ser, em qualquer momento, autênticos
e corajosos. Há várias maneiras de aumentar a autoconsciência e
muitos sítios web úteis, mas os primeiros passos que podemos dar
para isso são:
1. Perguntar “Quais?” em vez de “Porquê?”
Normalmente, quando avaliamos as nossas emoções,
perguntamos frequentemente “Porque é que estou zangado?
Porque é que recebi este feedback? Porque é que o meu
projeto não está a ocorrer como esperava?” Esquecemo-nos Fonte: https://images.pexels.com
muitas vezes dos fatores psicológicos — cansaço por falta de dormir, baixo nível de açúcar no
sangue por não tomar o pequeno-almoço, etc. — quando estamos a tentar compreender os nossos
comportamentos.
As perguntas “Quais” são mais produtivas e concentram-se em objetivos e metas futuras, em vez
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de erros passados.
Por exemplo, se nos sentirmos frustrados no trabalho, a questão “Porque é que me sinto horrível?”
levar-nos-á a concentrar em aspetos negativos e deixar-nos-á mais deprimidos. “Quais as situações
no trabalho que me fizeram sentir mal?” levar-nos-á a identificar os fatores que estão fora do
nosso controlo e que não se alinham com as nossas paixões, crenças e objetivos e ajudar-nos-á a
pensar numa estratégia para ajustar a situação.
2. Conseguir tempo e espaço para nós próprios
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