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JIMINY SELF-HELP HANDBOOK   6




               Para saber se estamos a assumir a responsabilidade pela nossa vida, é importante analisar os seguintes
               princípios:
               1.  saber quem queremos ser — qualquer indivíduo precisa de um plano de vida para ter sucesso e
                   ser feliz e, para tal, precisamos de conhecer a pessoa que queremos ser e o que é importante para
                   nós. Um claro propósito de vida e valores guiará as nossas escolhas e ajudar-nos-á a estabelecer
                   prioridades e a concentrarmo-nos no que realmente importa;
               2.  saber o que queremos — se tivermos consciência do que realmente queremos da vida, estabelecer
                   objetivos e propósitos eficazes, então assumir a responsabilidade pelas nossas escolhas e ações é
                   muito mais fácil;
               3.  não culpar os outros — é uma saída fácil, mas também uma armadilha em que todos nós tendemos
                   a  cair.  Quando  culpamos  os  outros,  estamos  a  assumir  que  não  somos  capazes  de  corrigir  a
                   situação  e,  por  isso,  perdemos  o  controlo  da  mesma.  Mas  se  decidirmos  assumir  a
                   responsabilidade, o nosso foco muda e faremos o que for possível para compreender o que correu
                   mal e resolver o problema;
               4.  não nos culpar a nós próprios— culpar não é uma opção; só porque não devemos culpar os outros,
                   não significa que nos devemos culpar a nós próprios. Responsabilidade significa aceitação e poder.
                   Culpar, por outro lado, significa rejeição e é desarmante. A raiz da culpa própria é uma barreira ao
                   reconhecimento da responsabilidade;
               5.  ser honesto connosco — a primeira regra de ouro é desistir de todas as desculpas (por exemplo,
                   estou  demasiado  ocupado,  estou  demasiado cansado, sou  demasiado  jovem/velho).  E  depois,
                   parar de lamentar e começar a agir para pôr em curso as mudanças que realmente queremos fazer;
               6.  reconhecer que beneficia do status quo — ou seja, da situação atual, quando sabemos que algo
                   na nossa vida precisa de mudar, mas não o estamos a fazer. Mais uma vez, será fácil começar com
                   desculpas.  Mas  quando  assumimos  a  responsabilidade  e  reconhecemos  os  benefícios  desta
                   situação, as nossas hipóteses de sucesso na mudança aumentam consideravelmente;
               7.  saber  que  temos  sempre escolhas  — muitas  vezes dizemos  a  nós  próprios  que  não tínhamos
                   escolha. E, com esta desculpa, absolvemo-nos de toda a responsabilidade pelos resultados das
                   nossas decisões. Mas, independentemente da situação, há sempre uma escolha. Pode ser uma
                   escolha desagradável ou sentida como se não fosse uma alternativa realista, mas temos de fazer
                   uma escolha.
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