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JIMINY SELF-HELP HANDBOOK 19
2.2.2. Autoanálise e planeamento estratégico
Como nos apercebemos, o pensamento criativo e o pragmatismo são aptidões fundamentais para pôr
os nossos planos e ideias em movimento. Simultaneamente, é também importante avaliar e
compreender as nossas capacidades, interesses e pontos fortes para delinear uma estratégia pessoal
que nos dê a direção certa para perseguir os nossos sonhos.
Temos tendência para “viver” na nossa própria mente. Por vezes, no futuro, com esperanças e sonhos;
outras vezes, presos no passado, apenas com uma pequena perceção do presente e das oportunidades
atuais. Competências, interesses e pontos fortes desempenham um papel importante quando
olhamos para o futuro.
Uma competência é a capacidade de fazer algo bem. Um interesse é algo pelo qual nos sentimos
motivados. Nem todos os interesses são alicerçados por uma competência. As competências podem
ser desenvolvidas durante um período, com particular sucesso se motivadas por um interesse. Em
alguns casos, as competências correspondem às áreas de interesse. Estes são os nossos pontos fortes.
COMPETÊNCIA
PONTO
FORTE
INTERESSE
A autoanálise ajuda-nos a estar conscientes de nós próprios, do que pensamos e do que somos,
permitindo-nos concentrar no que realmente nos interessa, ou seja, nos nossos pontos fortes. A
autoanálise pode ser praticada. Há alguns passos simples que podem ser dados para aumentar esta
consciência e capacidade:
• conhecer-nos a nós próprios — as nossas atitudes e comportamentos, emoções e pensamentos,
forças e fraquezas, medos e sonhos, aceitar como somos e não os julgarmo-nos, estar conscientes
das autolimitações para as ultrapassar;
• ter padrão de pensamento — um pensador estratégico tem a capacidade de perceber e
compreender as coisas mais rapidamente. Normalmente, anotar ideias e pensamentos ajuda a
identificar um padrão e o que o originou, dando-nos uma estrutura de pensamento mais bem
organizada;
• verificar o nosso percurso — por vezes, temos apenas de parar para saber onde estamos na nossa
própria estrada, como quando estamos a conduzir e temos dúvidas sobre o caminho. Acompanhar
o eu em estados emocionais, marcos pessoais e ações concretizadas é fundamental para ter uma
melhor perceção do próximo passo a dar, mesmo que seja um passo atrás, que pode ser
necessário;