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JIMINY SELF-HELP HANDBOOK   11


               Como posso fazer uma solução digital inclusiva?

                   1.  se  o  recurso  digital  que  pretende  utilizar  estiver  disponível  através  de  um  browser,  pode
                      instalar um plug-in que funcionará em vários sítios web;
                   2.  pode também verificar se um sítio web tem um widget de acessibilidade, que irá melhorar a
                      experiência online;
                   3.  se a solução que procura é para descarregar, quer para o ambiente de trabalho ou para um
                      smartphone,  então  ajude  os  seus  formandos  no  processo  de  download,  mas  também  dê
                      instruções sobre como ligar as funcionalidades de acessibilidade nas definições dos respetivos
                      dispositivos;
                   4.  se estiverinteressado em verificar as caraterísticas de acessibilidade, então deverá utilizar uma
                      ferramenta online para esse fim, como por exemplo o WAVE Web Accessibility Evaluation Tool;
                   5.  se é o projetista ou o criador de uma plataforma de aprendizagem, há muitos ajustamentos ao
                      conteúdo que pode fazer por si próprio. Um widget de acessibilidade ou um dispositivo de
                      ajuste e definições do navegador não resolverão o problema do conteúdo de formação ilógica
                      ou da falta de legendas de vídeo. Mas preste igualmente atenção aos seguintes aspetos:
                      •  escolha cuidadosamente as cores para os utilizadores serem capazes de distinguir entre
                          os diferentes elementos da página, o texto destacar-se no fundo, proporcionando um claro
                          contraste de cores, a paleta de cores a não ser demasiado intensa. Pode verificar este
                          aspeto com um verificador de contraste online;
                      •  utilize cabeçalhos para tornar o seu conteúdo mais estruturado, o que também permite
                          uma navegação mais fácil através da página;
                      •  foque-se no desenho, que deve disponibilizar informação de uma forma clara e legível;
                      •  utilize um número limitado de fontes e variações de fontes, mas sempre com ALL CAPS,
                          designadamente em situações com maior dificuldade de leitura;
                      •  certifique-se de que os links são reconhecíveis, não utilize quaisquer imagens para links e
                          evite texto genérico como “clique aqui” ou “mais”, tornando o texto do link algo com
                          sentido;
                      •  ao  selecionar  as  imagens,  certifique-se  de  fornecer  uma  descrição  alternativa,  não  se
                          focando apenas na utilização de imagens, mas também de áudio e de vídeo;
                      •  forneça  instruções  claras  sobre  a  utilização  de  vídeo  e  de  áudio,  incluindo  botões  de
                          reprodução e de pausa, bem como disponibilizando legendas;
                      •  evite  a  reprodução  automática  dos  meios  de  media,  o  que  resulta  carregamentos  de
                          páginas mais morosos, num contexto em que o utilizador pode não estar preparado para
                          experimentar tal sensação, resultando numa situação confusa ou até mesmo assustadora.

               Esta  lista  inclui  apenas  alguns  passos  básicos  para  tornar  os  conteúdos  mais  inclusivos  para  os
               formandos. Lembre-se de que é mais fácil controlar a inclusão de conteúdos digitais se os mesmos
               forem da sua própria autoria.

               Além disso, é possível tornar o ensino e a aprendizagem mais inclusivos:

                   •  envolvendo os formandos no desenvolvimento ou escolha dos recursos digitais;
                   •  explicando as instruções sobre como utilizar um recurso digital não apenas ao formando, mas
                      também ao seu tutor/mentor/coach;
                   •  pedindo  ao  formando  para  rever  o  conteúdo  educacional  antes  de  o  utilizar  no  processo
                      formativo;
                   •  reunindo regularmente o feedback do formando sobre a experiência de aprendizagem.
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